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Mercado online continua a atrair consumidores asiáticos

A empresa Bluebell Group acaba de publicar o relatório “2022 Asia Lifestyle Consumer Profile” no mercado asiático. O estudo é visto como uma oportunidade para identificar os principais tipos de consumidores do continente.

Marcas de nicho populares aos olhos do mercado asiático

Focado no consumo e nos perfis dos clientes asiáticos, este novo relatório foi produzido com um painel de 2.100 pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos que gastaram pelo menos 1.200 euros em produtos de lifestyle no mês de março.

Segundo o Bluebell Group, os consumidores asiáticos estão cada vez mais atraídos por marcas de nicho, menos conhecidas do grande público. Esta tendência diz respeito a todos os territórios, particularmente na China, onde se diz que o interesse por marcas menores aumentou 34% de um ano para o outro.

Enquanto os produtos usados ??devem crescer de 10 a 15% nos próximos dez anos, o consumo dessa modalidade ??continua atraindo clientes asiáticos: +26% em Taiwan e +22% no Japão. Para integrar esse movimento em seu modelo de negócios, as marcas não hesitam mais em lançar sua plataforma online com produtos de segunda mão, como a Gucci. Essa se tornou uma maneira de capturar um novo alvo conectado, num momento onde as compras online continuam a crescer em popularidade no Sudeste Asiático.

O canal online foi então o meio mais citado em termos de influência no consumo. De fato, 44% dos consumidores pesquisados disseram que as mídias sociais eram as mais propensas a influenciar suas compras, seguidas pelos sites, com 31%.

Quais são os perfis dos consumidores asiáticos?

Depois de analisar o comportamento de compra do público, o relatório analisou os diferentes tipos de clientes asiáticos. No total, foram identificados cinco perfis principais.

Entre eles, os experimentalistas, ou seja, consumidores que desejam ser parte integrante do universo de uma maison, desde a cultura da marca até as imersões experienciais. Um alvo que a Dior, por exemplo, quer atingir fortalecendo sua presença no metaverso na China.

Os tradicionalistas, por outro lado, estariam em busca de experiências que caracterizam o luxo, como serviços premium nas lojas e o status social que vem com as grandes marcas. Um perfil bastante oposto aos neófilos, mais atraídos por marcas de nicho, originalidade e oportunidade. Finalmente, os confort-me-ists favorecem os produtos naturais e o bem-estar, enquanto os idealistas dariam mais atenção à ética e aos valores da marca.

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