Moda

Kering quer apostar em corantes têxteis mais sustentáveis

O grupo de luxo está participando de um projeto colaborativo que visa acelerar o desenvolvimento de métodos alternativos de tingimento baseados em processos 100% naturais.

Um projeto do Kering Material Innovation Lab

Corantes de origem microbiana capazes de tingir algodão e outras fibras naturais: este é o conceito que seduziu o laboratório de inovação Kering. Ao unir forças com o think tank Albini_next e a empresa de biotecnologia austríaca Vienna Textile Lab, o grupo de moda pretende estudar e testar o uso de microrganismos derivados de plantas ou materiais minerais através de várias aplicações têxteis.

Num momento em que a questão da sustentabilidade de materiais e processos se afirma como um critério crescente nas considerações de compra dos consumidores, esta aliança pretende oferecer alternativas de origem biodegradáveis ??e não tóxicas aos processos de tingimento de origem petroquímica, hoje em grande parte predominante na indústria da moda.

Trabalhar com parceiros fortes da indústria, como Kering e Albini, nos ajuda a entender como nossos corantes microbianos funcionam em diferentes tecidos a nível industrial”, diz Karin Fleck, CEO e fundadora do Vienna Textile Lab.

Fundado em 2013, o Kering Material Innovation Lab visa oferecer às equipes criativas das diversas maisons do grupo – como Gucci, Balenciaga, Saint Laurent ou Bottega Veneta – materiais escolhidos por seu caráter sustentável, ao mesmo tempo em que a empresa realiza uma reflexão ativa ao otimizar a rastreabilidade em toda a sua cadeia de suprimentos.

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