Poucos meses depois de mudar de nome, o grupo Lanvin pretende subir de nível e visa abrir capital na bolsa.
Grupo Lanvin: crescimento estratégico e ampliação do portfólio de marcas
O Lanvin Group em breve será listado na Bolsa de Valores de Nova York. Pelo menos é o que espera a organização chinesa – anteriormente denominada Fosun Fashion Group – ao anunciar um acordo de fusão com o fundo de investimento Primavera Capital Acquisition Corporation. De acordo com um comunicado à imprensa, essa transação avaliaria o Lanvin Group em aproximadamente 1,5 bilhão de dólares.
Com esta operação, a empresa pretende reforçar ainda mais o seu crescimento na Europa, já que quase metade do volume de negócios do grupo provém atualmente da região entre África e Oriente Médio. O Lanvin Group também planeja acelerar o seu desenvolvimento e desempenho nos mercados em crescimento da Ásia e América do Norte. No total, devem abrir 200 novas lojas até 2025, somando-se aos 1.200 pontos de venda e 300 lojas de varejo já presentes na rede.
“Ao longo dos últimos anos, não investimos apenas em marcas tradicionais de prestígio, mas também criamos uma aliança estratégica de empresas líderes do setor, parceiros e co-investidores do Grupo Lanvin”, explica Joann Cheng, presidente e CEO do Lanvin Group. “Cada um desses parceiros é qualificado de forma única para ajudar a estimular o crescimento, melhorar o desempenho de nossas marcas e liberar todo o potencial de novos mercados.“
Esta fusão deverá permitir principalmente o financiamento da aquisição de novas marcas no portfólio do grupo que, para além da marca de moda Lanvin – que viu o seu volume de negócios aumentar +103% em 2021 – inclui também as marcas Sergio Rossi, Wolford, St. John Knits e Caruso.
Além do Lanvin Group querer continuar a apostar em marcas “dotadas de um rico patrimônio de grife e know-how artesanal”, o grupo anunciou ainda que vai iniciar este ano um projeto de incubadora “dedicada a investimentos minoritários em empresas de rápido crescimento com pontos fortes em criatividade, digitalização, sustentabilidade e cadeias de suprimentos inteligentes“.
