A joalheria nova-iorquina oferece um anúncio gigante em um dos maiores monumentos de Paris: o museu do Louvre. Um trabalho fotográfico em estilo trompe-l’oeil, que traz sua nova joia estrela, o bracelete Lock.
Depois de seu cubo luminescente noCentre Pompidou, são as fachadas do Louvre que acabam de passar por uma reforma extrema. Ao longo deste mês de janeiro, os transeuntes poderão descobrir um enorme trompe-l’oeil distorcendo o prédio do Louvre, obra artística de Paul Rousteau, astro francês da cena fotográfica contemporânea.
“Quando Tiffany me pediu para interpretar sua pulseira Lock, eu quis dar a ela uma força que fosse tanto mágica quanto telúrica. A pulseira, como um OVNI, ama a matéria, age e transforma a realidade. No meu trabalho, há sempre essa busca impossível implícita: mostrar o invisível. Para isso, crio miragens: o Louvre se transforma em um ser vivo, em movimento. O azul do céu torna-se verde ácido, para uma reinterpretação psicodélica do azul Tiffany”, explica Paul Rousteau no press release.
Os revestimentos de fachadas de marcas não são mais reservados para obras, como foi o caso do Cartier trompe-l’oeil na rue de la Paix. A partir de agora, as lonas XXL são utilizadas como verdadeiras operações de comunicação. Do lado da Tiffany & Co, a publicidade é apresentada sobretudo como “uma obra onírica, poderosa e poética”.
A joalheria americana tem apostado muito em multiplicar as parcerias artísticas desde o seu início, como defende Kolia Neveux, presidente da marca Europa & Oriente Médio: “Como uma verdadeira pioneira, a Tiffany foi a primeira joalheria do pós-guerra a destacar o nomes dos artistas com quem a casa colaborou. Jean Schlumberger, Andy Warhol, Elsa Peretti ou Daniel Arsham, para citar apenas alguns. Era importante homenagear esse patrimônio artístico em um dos locais mais emblemáticos da capital, no coração da arte e da cultura parisiense”.