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Prada firma empréstimo para a sustentabilidade

Por Mateus Borge

Enquanto alguns grupos e marcas não se posicionam a favor da sustentabilidade, a PRADA assina novo acordo com o Grupo Crédit Agricole de milhões de euros em investimentos para a sustentabilidade e renovação. A grife italiana, neste ano, se posicionou contra o uso de peles , afirmando que deixará de usar peles em suas coleções, além de criar uma linha de bolsas e mochilas com nylon reciclado dos oceanos. Uma lição para os enormes conglomerados.

O empréstimo de 500 milhões de euros possui juros que vão ser diminuídos de acordo com a conclusão das metas de sustentabilidade propostas pela Prada.

Alessandra Cozzani, CFO da Prada, comenta que “Essa transação demonstra que a sustentabilidade é o elemento-chave para desenvolver o grupo. Nós estamos confiantes que essa parceria com o Crédit Agricole, líder no setor, irá ajudar a expandir os benefícios de um negócio responsável para o mundo financeiro”.

Alberto Bezzi, banqueiro da Crédit Agricole afirma que “O setor de luxo está comprometido em desenvolver questões sustentáveis. Estamos orgulhosos dessa colaboração, que confirma que a Prada busca esforços contínuos para cultivar e engajar comportamentos positivos que contribuem para a sua própria estabilidade”.

As metas para a diminuição de juros e renovação de contratos não estão definidas completamente, mas incluem: o número de lojas inscritas na certificação do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) Gold ou Platinum, uma classificação de empresas preocupadas com construções sustentáveis; horas de treinamento de seus empregados e o uso do Prada Re-Nylon para a produção de itens.

Agora, é esperar que as metas sejam atingidas e que mais contratos como esse sejam efetivados para o crescimento da preocupação com o meio-ambiente.

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