A marca está em preparação para comercializar uma coleção de NFTs que confirma o seu posicionamento a favor de uma web 3.0 com elevado valor eco-responsável.
Colmeia NFT da Guerlain
Em outubro passado, a Guerlain deu seus primeiros passos no mundo dos Non Fungible Tokens. A marca de cosméticos impôs sua visão do metaverso ao imaginar uma série de leilões NFT em favor da biodiversidade: todos os lucros gerados por essa operação foram doados à Fundação GoodPlanet criada em 2005 por Yann Arthus-Bertrand.
Atualmente, a marca renova a experiência como parte de sua aproximação com a Reserva Natural Vallée de la Millière, uma área de 28 hectares localizada no departamento de Yvelines e comprada por Arthus-Bertrand em 2020. Para apoiar um vasto projeto de renaturalização neste local, a marca, que pertence ao grupo de luxo LVMH, anunciou de fato o próximo lançamento de um projeto NFT chamado “Reverse“.
No âmbito desta iniciativa, serão colocadas à venda 1.828 obras digitais, cada uma delas permitindo o patrocínio da renaturalização de um terreno. Estas “Cryptobees” representarão as abelhas, símbolos da Guerlain, animadas por cerca de quinze arranjos florais e vegetais inspirados nas espécies presentes na reserva e por 21 padrões que evocam as particularidades geológicas do Vallée.
As criações serão divididas em quatro níveis de exclusividade estabelecidos de acordo com o critério de raridade. Cunhado no Tezos, que se apresenta como um dos blockchains mais eficientes em termos de energia, o Cryptobees estará à venda no final de abril na plataforma especializada Objkt. O preço de entrada anunciado para os NFTs mais acessíveis é de 20 XTZ, ou pouco menos de 70 euros.
A Guerlain especifica que os titulares dessas NFTs também se beneficiarão de convites para eventos, competições exclusivas, acesso à reserva natural e prévias para acessar as futuras coleções de NFTs da marca.
Imagens: Divulgação
