Estudo mostra que ocasiões especiais e conhecer um rótulo diferente são situações que mais motivam a compra da bebida
A supremacia do vinho entre as preferências dos brasileiros é comprovada mais uma vez. Uma pesquisa realizada pela Wine, maior clube de assinatura de vinhos do mundo, em parceria com a MindMiners, mostra que a bebida é a preferida de quase metade dos entrevistados – 49%. O estudo “O Mercado de Vinhos” revela alguns impactos da pandemia no consumo de vinhos e novos hábitos de compra.
O levantamento foi realizado em outubro de 2021, com cerca de 900 homens e mulheres, de todas as regiões do Brasil, que compraram vinhos nos últimos 18 meses antes da pesquisa e a partir de R$ 30 o preço da garrafa.
Uma das conclusões da pesquisa é que a pandemia de Covid-19 trouxe novos hábitos de consumo de vinho. Os resultados mostram que 20% dos brasileiros passaram a beber vinho em ocasiões diferentes e 15% disseram passar a beber sozinhos. Outros 6% revelaram apreciar um bom vinho com novas companhias, enquanto 5% bebem dentro de casa.
O levantamento aponta que a frequência de tomar vinho mudou para 43% dos brasileiros, sendo que neste universo 28% aumentaram o consumo da bebida e 16% reduziram. O estudo mostra ainda que os brasileiros bebem vinho em média 5,6 vezes por mês: 17% afirmaram consumir duas vezes por semana e 12% de três a quatro vezes por semana. Já 20% elegem somente um dia da semana para o consumo de bebida alcóolica.
Ao serem perguntados sobre as ocasiões de compra do vinho, 51% dizem que aproveitam sempre uma oferta interessante, enquanto 43% escolhem a bebida para um jantar especial ou quando recebem convidados. Já para 42%, a compra de vinho acontece ao se deparar com um rótulo diferente. Para 40%, a motivação é o término do estoque da bebida em casa. Quando fazem uma compra de vinho, 42% dos brasileiros adquirem duas garrafas, mas 18% têm o hábito de levar para casa três garrafas por vez.
“Cada vez mais vemos que a relação entre o consumidor e o vinho está muito pautada pela experiência e isso reflete desde o momento da compra até o consumo. O nosso mercado vem se desenvolvendo com a entrada de novos tomadores de vinhos e a versatilidade fez dele a bebida perfeita para todas as ocasiões”, afirma Laura Barros, Diretora de Marketing da Wine.
Consumo por cidades
A pesquisa aponta também que o aumento da frequência de consumo de vinhos foi mais expressivo em algumas cidades: Belo Horizonte (37%), Fortaleza (37%), Campinas (37%), Recife (35%) e São Paulo (32%). Na capital do Ceará, por exemplo, 18% dos entrevistados afirmaram que o hábito de tomar vinho começou na pandemia.
Em São Paulo, os paulistanos bebem vinho em média 7,1 vezes por mês, enquanto Belo Horizonte tem o menor consumo: 4,7 vezes por mês. Já quem mora em Campinas, no mês, bebe vinho em média 6,4 vezes, no Rio de Janeiro 6,3 vezes, em Fortaleza 5,8 vezes, em Porto Alegre e Recife 5,7 vezes e em Curitiba 5,6 vezes.
Na hora de escolher um rótulo, 53% dos consumidores usam sites e aplicativos das marcas para obter mais informações. Recomendações de amigos e familiares são a opção de 43%. Há ainda quem recorre a redes sociais, como Facebook (17%) e Instagram (34%) para escolher qual vinho comprar.
“Nossa missão sempre foi democratizar o mundo do vinho para que as pessoas possam consumir a bebida sem mudar o seu estilo de vida. O vinho combina com todas as estações do ano e em diferentes situações, como um jantar, churrasco, praia ou piscina. Nossa estratégia está pautada na hiperdisponibilidade, ou seja, tornar o vinho disponível, no preço certo, no momento certo e na qualidade certa. Queremos levar rótulos de qualidade para os apaixonados por vinho em todas as regiões do país. Em 2020, diferentes estados receberão lojas físicas da Wine, diz Laura.