Mercado

Tiffany&Co agora é francesa

lvmh compra tiffany&co

por Barbara Teisseire

O maior conglomerado de luxo do planeta, a francesa LVMH-Möet Henessy Louis Vuitton anunciou nesta segunda-feira, 25 de novembro, que chegou a um acordo de US$ 135 por ação, totalizando US$ 16,2 bilhões para compra da joalheria Tiffany &Co.

A agência Bloomberg havia divulgado na segunda quinzena de outubro que as duas empresas estavam em negociação desde o início do mês e a proposta inicial era de US$ 120 por ação, sendo assim US$ 14,5 bilhões no total. Na manhã seguinte desta notícia, as ações da Tiffany &Co estavam em polvorosa em Wall Street, o que a fez questionar a proposta que antes havia sido bem recebida. Bernard Arnault, chairman da LVMH optou então por acrescentar US$ 1,7 bilhão ao valor total para adquirir a marca novaiorquina.

O head da joalheria já era conhecido do grupo francês, tendo encabeçado as operações da Bulgari de 1996 a 2012 e as da Sephora, outra marca pertencente a LVMH. Segundo Bernard Arnault, a Tiffany & Co “é um ícone americano que se torna um pouco francês”.

Esta é a maior aquisição do grupo desde a sua criação em 1987. Mas qual é o intuito de integrar mais uma joalheria ao grupo se já possuem a Bulgari, a Chaumet e a Fred que lhe renderam US$ 4,5 bilhões em venda no ano de 2018? O grupo francês quer assim rivalizar com o grupo suíço Richemont, que detém Cartier e Van Cleef & Arpels, de maneira mais equilibrada.

Givenchy e Tiffany, duas marcas fortemente ligadas a Audrey Hepburn e ao filme Bonequinha de Luxo, sob o mesmo comando. Este é o século XXI.

You may also like