Festival reúne marcas de trabalho manual e impacto positivo na comunidade
O Shopping Iguatemi São Paulo reforça seu apoio à arte e designers independentes com o Festival Nordestesse. A terceira edição acontece na loja da Araras e recebe três estreantes, que pela primeira vez apresentam suas coleções em São Paulo, além de nomes consagrados e com extrema força digital como a potiguar modadepedro.
Ao todo, são 18 marcas conhecidas pela excelência do trabalho artesanal e pelo impacto positivo que causam em suas comunidades. É o caso da alagoana Foz e da cearense Catarina Mina, especializada em bolsas feitas de crochê e elaborados vestidos de renda de bilro e pioneira na na luta por uma moda mais transparente, já que foi a primeira marca de moda brasileira a abrir seus custos, em 2014.
Mesmo entre a turma de “veteranos” não faltam novidades. Já conhecida pelo público paulista, e muito querida, a baiana Adriana Meira cria looks únicos em patchwork e agora amplia seu horizonte ao lançar uma linha de decoração, trazendo almofadas criadas em parceria com o coletivo Tramas Sem Nós. As artesãs são de uma vila próxima a Brumado, no centro-sul da Bahia, onde Adriana mora, e fazem tapeçaria a partir de retalhos, reforçando o upcycling como forte tendência entre as marcas que participam do coletivo Nordestesse.
Outra novidade entre as “veteranas” é a linha feminina da DePedro, que faz parte do line-up do SPFW já há duas edições. A marca foi lançada em 2017 sob os símbolos da moda agênero, mas agora dialoga com o público feminino trazendo todo o DNA do sertão potiguar com bordados e crochês em vestidos fluidos, kimonos e biquínis.
Retornando em grande estilo após um hiato, a sergipana Vivian Lazar, expert em peças feitas à mão para acessórios e decoração, agora abraça o vestuário aplicando a técnica em looks extremamente contemporâneos.
