por Barbara Teisseire
Relatório da consultoria Savigny Partners mostra que o luxo vai bem, obrigado.
Estrela do grupo LVMH, a Louis Vuitton está em alta de vendas nos Estados Unidos e na China, apesar das complicações atuais relacionadas ao comércio entre as duas nações. Segundo Michael Burke, diretor executivo da Louis Vuitton, a demanda pela marca está em níveis jamais vistos na China, levando a grife a estocar mercadorias para atender o boom de pedidos por e-commerce vindos do país asiático.
Com crescimento de 13% no mês de junho, a Chanel ultrapassou sua marca de US$ 11 bilhões. A marca teve bom desempenho no mundo todo, mas principalmente na Ásia oriental. É um resultado muito positivo seguindo o investimento de US$ 1 bilhão feito em 2018 em sua rede de lojas, projetos tecnológicos e aquisições.
Outras marcas que mostram resultados positivos no mês de junho são a Moncler, com um aumento de 14% em sua receita após a Itália ser eleita para sediar as Olimpíadas de 2026, e a Estée Lauder, também com 14%. Segundo o SLI, a empresa de cosméticos norte-americana é a que teve o desempenho mais impressionante, crescendo mais de 40% desde o começo de 2019.
Em contrapartida, a marca Safilo teve declínio de quase 6% nesse período, sem dúvidas por conta da possibilidade de perder a licença da DIOR até o final de 2020.
