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Momento é propício para investimento em imóveis nos Estados Unidos

Forte aquecimento do mercado imobiliário e queda momentânea da cotação do dólar no Brasil oferecem boas perspectivas para o investidor brasileiro

Dados recentes da Orlando Realtors®, associação dos corretores de imóveis de Orlando (EUA), demonstram que o mercado imobiliário americano continua em franca expansão. Relatório recente da entidade apontou um aumento de quase 32% nas vendas de imóveis entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021, com um volume superior a US$ 1,1 bilhão. Os imóveis também tiveram uma valorização expressiva de 21,8%, subindo de US$ 275 mil para US$ 335 mil no mesmo período.

Leandro Otávio Sobrinho, sócio da Raise Investor, empresa de investimentos imobiliários nos Estados Unidos, considera que este é um momento propício para os brasileiros investirem em um negócio seguro e de boa rentabilidade em moeda estrangeira. “Embora a oscilação no câmbio seja algo natural de mercado, historicamente o dólar se valoriza mais do que o real após corrigida a inflação. Outro ponto relevante para o investidor iniciar os investimentos em dólar, na prática, é não tentar adivinhar o melhor dia e sim fazer diferentes operações que vão trazer um câmbio médio, ou seja, calcular o câmbio na média das remessas realizadas, para assim, evitar ser impactado diretamente por uma remessa feita no dia X ou no dia Y”, comenta, em relação à recente queda da moeda americana em relação à brasileira.

O empreendedor brasileiro ainda ressalta o déficit no mercado imobiliário americano em relação à demanda. O relatório da Orlando Realtors® apontou uma oferta menor de imóveis em janeiro de 2022 comparada ao mesmo mês de 2021, com um inventário de 2.379 unidades contra 4.233 do ano passado. “Para se ter ideia, as vendas realizadas totalizaram 3.033 em janeiro deste ano contra 2.727 de 2021, além do tempo médio menor de listagem dos imóveis nas imobiliárias, caindo de 49 para 32 dias, ou seja, isso mostra um mercado extremamente aquecido com menos oferta. Portanto, nada melhor do que fazer investimento em um negócio que tenha alta demanda e pouca competitividade”, argumenta.

Leandro ressalta que a Raise Investor está lançando produtos que vão desde a faixa popular, como a primeira casa na faixa de US$ 180 mil; passando pela classe média com townhomes, equivalente às casas geminadas no Brasil; partindo para casas na região central de Orlando mais voltadas para executivos; chegando finalmente às casas de condomínios de alto padrão, acima de um milhão de dólares, fazendo um mix no portfólio de investimentos em construção.

Ele também aponta uma demanda reprimida por imóveis menores, como studios e lofts nas áreas centrais das grandes cidades, como Miami, Orlando, Tampa, que acomodem casais ou pessoa morando sozinha. “Essa é uma oportunidade que pode ser explorada pelo mercado em 2022”, estima.

Renda passiva ou incorporação

Leandro Sobrinho também esclarece a dúvida do investidor sobre qual investimento imobiliário mais vantajoso, a compra de imóvel para obtenção de uma renda passiva em dólar ou a incorporação. Segundo o empreendedor, são dois bons formatos de investimento. “É óbvio que a renda passiva traz um risco menor, porque tem basicamente a oscilação da inadimplência de um aluguel que aqui se resolve rapidamente, as ações de despejo são muito rápidas e o único risco é ficar alguns meses sem inquilino”, explica.

Já a incorporação, de acordo com Leandro, oferece uma rentabilidade maior, embora o risco também seja maior. “Depende muito do perfil do investidor. A remuneração média de uma aplicação em banco nos EUA é de 1% a 1,5% ao ano, dependendo muito do capital que você tem. Com a locação é possível fazer 6% ao ano numa média ponderada. É voltada para um perfil mais conservador. A incorporação pode ter rentabilidade superior a 12%”, correlaciona.

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