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Hermès afirma que consideraria entrar novamente no metaverso

Oficialmente fora do mercado NFT e do metaverso até o momento, a marca de luxo poderá em breve voltar a fazer parte da web 3.0.

Metaverso se mostra uma potencial ferramenta de comunicação para a Hermès

“Curioso e interessado” foram os termos que Axel Dumas usou sobre a atitude da marca em relação ao setor florescente do metaverso, segundo informação divulgada pela agência Reuters.

No final da última Assembleia Geral de Acionistas, que se realizou na quarta-feira (20), na Salle Pleyel, em Paris, o gerente da Hermès indicou que considerava estes mundos virtuais “uma ferramenta de comunicação“, sem fazer deste assunto uma prioridade. Por enquanto, a grife, que se beneficiou de desempenhos sólidos em seu primeiro trimestre de 2022, pretende “aprender e monitorar” em vez de “correr” para o metaverso.

Se a marca pretende sobretudo continuar a apostar no seu modelo artesanal integrado, bem como no reforço das suas capacidades produtivas e da sua rede de distribuição, o mundo digital representa um grande desafio, visto que “78% dos nossos clientes são novatos na marca“, lembra Axel.

Esta afirmação sobre a questão do metaverso vem algumas semanas após a denúncia apresentada pela Hermès contra Mason Rothschild. Este artista digital americano produziu e comercializou recentemente mais de uma centena de NFTs representando iterações da bolsa Birkin, um dos best-sellers do grupo. De acordo com os números apresentados pela Hermès na sua reclamação a um tribunal de Nova York, o “volume total de vendas de NFTs MetaBirkins teria ultrapassado os 1,1 milhões de dólares, com preços unitários entre 15 e 45 mil dólares“, aponta a marca no que descreve como “produtos falsos da Hermès”, bem como um ataque à sua imagem.

No momento da denúncia, a marca havia confirmado que ainda não havia emitido e vendido suas próprias NFTs.

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