Não foram apenas os investidores da Bolsa de Valores de Hong Kong- além dos demais mercados – e os comerciantes que sentiram os efeitos dos protestos em um dos mais importantes centros financeiros da Ásia. A indústria do turismo sofreu o impacto em suas operações e receitas. Além do cancelamento de muitos voos nacionais e internacionais, a cidade viu despencar a ocupação de seus hotéis.
Segundo o deputado Yiu Si-wing, a receita por quarto disponível nos empreendimentos de Hong Kong pode cair até 50% em agosto.
A IHG, dona da marca Intercontinental, registrou na China um declínio de 0,5 % no Revpar no segundo trimestre, abaixo dos 0,3 por cento no primeiro trimestre.
Responsável por 10% do mercado, o Hyatt na região relatou queda de 2,8% para o segundo trimestre. O CEO da empresa atribui os protestos como fator principal do resultado e explica que a ocupação despencou em Hong Kong e Macau”.
A Bloomberg noticiou que a Sun Hung Kai Properties Ltd., proprietária do Four Seasons Hotel de Hong Kong e da New World Development Co., proprietária do Grand Hyatt Hong Kong, viu suas ações despencar 20%.
De acordo com o Conselho de Turismo de Hong Kong, os números preliminares mostraram um “declínio de dois dígitos” no número de visitantes na segunda quinzena de julho.