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Chanel não está a venda e promete luxo verde

Chanel, ícone do mercado de luxo

 

Em um mundo dominado por grandes conglomerados, a autosuficiência pode se mostrar uma estratégia equivocada, mas não para a Chanel. Com rumores de venda desde a morte de Karl Lagerfeld, a empresa reafirmou seu propósito de continuar independente e mostrou os resultados de 2018. Sob comando dos irmãos Alain e Gerard Wertheimer, as vendas somam a U$ 11,1 bilhões, representando um crescimento de 10,5% no ano anterior.

Os rumores do começo de junho apontavam a venda da Chanel para o grupo LVMH, o que o CFO, Philippe Blondiaux, afirmou veemente ser mentira. “Nenhuma IPO (oferta pública de ações) ou venda está sendo planejada. Temos que lidar com o fato de sermos uma das marcas mais desejadas do mercado, esses rumores vão, infelizmente, continuar voltando às vezes”, afirmou.

Os resultados ainda demonstram um crescimento de 8% de lucros operacionais, cerca de U$ 3 milhões. Para a marca, o crescimento no setor de perfumaria e produtos de beleza foi devido ao lançamento do Coco Mademoiselle e o Bleu de Chanel, que chegaram em crescimento de dois dígitos em quase todos os países.

Na moda, a maioria dos produtos chegaram a um crescimento de dois dígitos. Além de ter empregado mais de 25 mil pessoas no mundo todo. “2018 também foi um ano de investimentos significativos para a maison, como parte da estratégia para assegurar nossos fornecedores e acelerar nossa transformação digital e fortalecer nosso comprometimento social e ambiental”, acrescenta Blondiaux.

Para 2019, a  marca começou a investir em uma startup que produz seda sustentável. A parceria irá contribuir para a pesquisa da estrutura molecular da seda como alternativa para o uso de componentes químicos nas roupas. Chamada de seda líquida, a solução promete substituir componentes tóxicos e sintéticos. Em dezembro de 2018, a Chanel investiu na empresa finlandesa Sulapac, que desenvolve embalagens biodegradáveis.

 

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