Cada edição do Met Gala -evento que busca captar recursos para o Metropolitan Museum of Modern Art de Nova York- traz anualmente um convite de Anna Wintour para reflexão sobre o papel da moda na sociedade e quais os caminhos para o futuro do consumo.
Neste ano, inspirado no livro “Notes on Camp”, de Susan Sontag (outro livro da autora, “Sob o signo de Saturno”, é sublime), o evento que será apresentado hoje, 6 de maio, por Lady Gaga, traz como tema o exagero, a paixão, a artificialidade e o drama.
Em épocas em que as marcas de luxo perdem o brilho e trazem para a passarela da haute couture modelos vestindo jeans, prints de camuflagens, sneakers e demais códigos da moda de rua, Anna Wintour pergunta se há espaço ainda para a extravagância, a teatralidade e o humor no melhor estilo de Truman Capote.
Na exposição, patrocinada pela Gucci, marca italiana que trouxe bonés e moletons para suas coleções, a curadoria do evento apresenta 200 peças, entre desenhos, esculturas e peças assinadas por Viktor & Rolf, Virgil Abloh, Alexander McQueen, John Galliano, Rei Kawakubo, Mugler e Karl Lagerfeld.